segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Chinese Democracy

Hoje ouvi o novo CD do Guns'n'Roses. Lançado após 17 anos desde o último CD, esse disco foi alvo de muitas piadas ao longo dos anos por ser um disco "fantasma". Pois bem, o fantasma chegou e aqui vai minha opinião:

É um CD bem eclético, misturando estilos, sons, batidas, vozes.

Eu tinha lido uma crítica no jornal após a audição para os jornalistas na semana passada, eu não posso discordar mais do jornalista. Pelo que ele havia dito eu imaginei que o CD era quase um cd de música eletrônica. Mas não é o caso, pelo menos não na minha visão.

Algumas boas melodias, uns bons riffs de guitarra, uns bons solos. Axl ainda consegue cantar como se fosse 1991. Algumas músicas não tem muita coisa de especial, mas em geral achei o CD interessante.

Destaco as músicas:

Shackler's Revenge (apesar de ser um pouco irritante e lembrar um pouco o prodigy, o refrão é interessante)
Better (Levada rock com um belo riff, Axl com uma ótima pegada na voz, a guitarra com uns sweeps ótimos também)
Scrapped (Para quem acha que o Axl não tem voz mais)
Sorry (Belo solo lá para a metade a música)
This I love (Meio musical Broadway mas muito romantica)

Eu gostei muito.

Até mais

Wi-fi no avião, finalmente

Algumas notícias tecnologicas interessantes:

Esta semana foi testado nos EUA o sistema de WI-FI dentro de um avião. Algumas empresas já vão oferecer o serviço, que foi testado com velocidades de até 3.1 MBPS. A American Airlines pretende cobrar 12 dólares pelo serviço, já a Virgin pretende deixar o serviço gratis.

Comentário: Agora só falta eles colocarem esse serviço nos voos intercontinentais e aquelas viajens malucas de 24 horas para o Japão se tornarão bem mais divertidas.

Fonte: http://www.popsci.com/military-aviation-amp-space/article/2008-11/bytes-air

Uma mulher contratou um assassino para se livrar da esposa do seu amante, mas não o fez de forma convencional, e sim mandando mensagens de texto pelo celular. Após receber informações a policia convenceu uma amiga a participar da trama recomendando uma policial como a assassina e quando a policial recebeu um cheque de 5 mil dólares mais uma bolsa com joias como garantia de pagamento, decretou a prisão da conspiradora.

Comentário: Cada uma que aparece. Combinando a morte da esposa do amante pelo celular. Essa merece ir presa mesmo.

Fonte: http://blog.wired.com/27bstroke6/2008/11/fed-blotter-mur.html

Ainda em notícias de celular:

Alguns funcionarios da operadora Verizon dos EUA xeretaram a conta do agora presidente Barrack Obama e foram todos suspensos.

Comentário: Se olharam do Obama, imagina a de nós pobres mortais.

Fonte: http://blog.wired.com/27bstroke6/2008/11/verizon-employe.html

Amanha tem mais,

Deco

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Crítica ao jornal "O Politécnico"

Hoje recebi uma cópia do jornal "O Politécnico". Após a leitura resolvi fazer uma crítica de tudo que lí no jornal:

1 - Capa: Não sei qual foi a idéia, mas algo como

"e ensino
na uni-
versida-
de,
bolivaria-
nismo,
fotografia
e mais!"

Me parece mais uma piada, ou um meta-poema, do que a capa de um jornal. Talvez o cara que escreveu era gago?

2 - (Espalhados pelo jornal todo). Algumas partes do texto estão mal diagramadas, por exemplo quando aparecem frases do estilo:

" Participe dessa breve viagem pela
cultura francesa! ."

Será que os politécnicos não sabem usar o Word? Ou o OpenOffice?

3 - Entrevista com Neli Wada (vulgo "tia da greve"): Como pode na entrevista, o entrevistador falar mais que a entrevistada? Vamos lá, aprendendo a fazer uma entrevista:

- Não é uma reunião do AA, "Oi meu nome é Neli, tenho 22 anos e tenho um vicio". Quem apresenta o entrevistado é o entrevistador. De preferência com alguns elogios e algo que faça o leitor querer ouvir a opinião de tal pessoa.
- Entrevista não é um julgamento, "Mas e que trabalho do sindicalista é esse de fazer greve e não trabalhar?", Estamos falando de todos os sindicalistas do Brasil? Estamos falando da Tia (Neli Wada)? Estamos acusando a Neli de não trabalhar?
- Entrevista não é aula de historia, "Qual é o fundamento da greve?", favor digitar no google: fundamentos da greve. Com certeza você achará informações mais precisas do que a opinião da Sra. Neli.

A lista poderia continuar indefinidamente, tem tanta coisa errada e ruim nessa entrevista que até parece que a Sra. Neli, cuja falta de admiração entre os politécnicos é famosa, é gente boa! Parece uma santa, culta e tranquila. Imagem esta que difere totalmente da tia segurando um microfone no carro de som gritando "Facistas" e tocando axé para interromper as aulas na frente dos prédios da Poli. Imagem que difere a senhora que gerou uma briga (que eu estava presente, assistindo) entre os funcionários e alunos da Poli após luta pelo microfone.

4 - "Não tá legal", a idéia pareceu boa, um lugar onde os alunos possam reclamar dos problemas que encontram na Poli. Mas pense nisso: é mais fácil reclamar ou corrigir? Será que precisamos de mais gente reclamando? Cabe a quem reclama também propor soluções. Reclamar por reclamar não é nada moderno e inovador como deveriam ser os Politécnicos.

5 - Tirinha polêmica: Eu achei engraçado. Mas a crítica aqui não vai para a tirinha em sí, e sim para a quantidade de bobagem que veio comentando a tirinha. Muitas palavras sobre liberdade de expressão, religião e até o codigo penal entrou na brincadeira (artigo 208, ultraje ao culto). Vocês devem estar de brincadeira né? Esta divagação editorial, em conjunto com a opinião dos colegas Haydee Svab e Rodolfo Benevenuto, caracterizou claramente a razão pela qual nenhum jornal da Poli vai ser levado a sério. As pessoas que estão envolvidas neste trabalho (tradicionalmente) não poderiam estar mais longe de representar a massa politécnica. São pessoas que admiram o jornalismo e tentam passar um ar de cultura. Vamos a um exemplo:

Do texto do colega Haydee: "Que a Universidade seja um espaço de pensamento crítico, de debate sobre a realidade, não de simples aceitação do status-quo."

Oras, que diabos tem a ver a Universidade com a publicação de uma tirinha que tem Jesus no jornal "O Politécnico"? A Universidade é muito maior que O Politécnico, e me parece um certo exagero colocar em risco a liberdade de expressão da Universidade, ou falar que o debate aqui é surreal (ou imaginario). É uma tentativa pifia de dar importância a um assunto totalmente aleatório, para que o colega possa expressar sua "Revolucionaridade" contra a "opressão do reitor e da classe dominante". Desculpa, você está no século 18? Ah tá...ainda se o reitor tivesse proibido a publicação de "O Politécnico", talvez faria algum sentido falar sobre o espaço da Universidade e seus debates.

Do texto do colega Rodolfo: "O politécnico, não deveria promover obras de conteúdo desrespeitoso, principalmente quando este é previsto inclusive pelo código penal brasileiro." Se aquele saiu do século 18, esse deve ter saido do DOPS. Vamos por partes, primeiro que lendo só a frase do colega, parece que o jornal colocou a foto de Jesus transando com um travesti, com uma agulha de heroina espetada no braço, ouvindo música eletrônica e estudando cálculo IV. Não é o caso, Jesus na tirinha não passa de um coadjuvante, inclusive pronto para operar um milagre. Citar o código penal então foi a cereja no topo do bolo. Só me diga quem foi injuriado com a tirinha? Jesus? Qual foi a injuria cometida? Jesus não pode aparecer com uma coroa de espinhos? Os dedos do pé dele estão mal desenhados? O artista não retratou Jesus de maneira correta? Ê lê lê... quanta besteira.

Foi então que senti muita saudade do "O Politreco" e joguei "O Politécnico" no lixo, lendo apenas o brilhante texto do colega Emir Nakagawa "Como seriam as leis da termodinâmica se o congresso nacional assumisse o controle da mãe natureza" que tem pérolas dignas de um Polinerds como:

Lei 1: "A energia se conserva"
Artigo 1 - (vetado)
Artigo 2 - Cria-se a Funbraterbras - Fundação Brasileira de Termodinâmica, Agricultura e Termologia do Brasil.
Artigo 3 - Delega-se à Funbraterbras o monitoramento de energia do universo e do Distrito Federal.
Artigo 5 - Estabelece-se o dia dezoito de novembro como o dia da entalpia, ponto facultativo em todas as repartições públicas com presença comprovada de entalpia.
Lei 2 - Artigo 2 - Declara-se Paulo Maluf o patrono da entropia no Brasil.

Ótemo!

As vezes falar besteira e mostrar gente vomitando no integra-poli é mais interessante do que ler besteiras que se julgam sérias.

Abraço

ps: Não sou perfeito
ps2: Todos os erros de portugues e acentuação são culpa exclusiva do deficiente sistema brasileiro... da minha cabeça maluca.